Tem dúvida em qual revestimento é o ideal para o seu empreendimento? Nós, da Gail, ajudamos você.
Leia abaixo as maiores dúvidas sobre o assunto.
Em áreas sujeitas a agentes como óleos, graxas, gorduras e umidade excessiva, recomendamos o uso de
selantes nas placas cerâmicas da Linha Arquitetura Natural (Manchas classe 1).
Existem dois
tipos básicos de selantes: os que formam película, como resinas acrílicas, deixando o piso
mais escuro, liso e brilhante, alterando as características iniciais da placas, e os que não
formam películas, como hidro e óleo-fugantes, que não alteram as características iniciais das
placas como cor, textura e brilho das placas. Ambos devem ser aplicados por mão-de-obra especializada,
seguindo as recomendações dos fornecedores.
Existem três tipos de limpeza e cada uma delas requer cuidados específicos:
- Limpeza pós-obra:
feita antes da entrega da obra e visa remover restos de rejunte que possam ter ficado sobre o revestimento. É feita com detergente a base de ácido clorídrico (HCl) e deve ser feita uma única
vez, visando evitar problemas de corrosão química do rejunte. Seguir orientações específicas dos
Manuais Gail disponíveis em nossa página. Não utilizar nunca produtos que contenham ácido
fluorídrico (HF) e/ou seus derivados, como os “limpa-pedras”, e /ou produtos de origem duvidosa.
Sempre entrar em contato com o fornecedor para os devidos esclarecimentos;
- Limpeza diária: feita
com detergente neutro, a base de ácido fosfórico, ácido cítrico ou alcalino;
- Limpeza de manutenção
ou periódica: a periodicidade desta limpeza vai depender do tipo de uso do revestimento. Podendo ser
semanal, quinzenal, mensal, anual ou com maior espaçamento (fachadas, por exemplo, é feita com um mínimo
de 5 anos). Nesta limpeza são usados produtos mais concentrados e de uso profissional. É recomendado que
este serviço seja feito por mão-de-obra realmente especializada, para evitar danos ao revestimento. Não
utilizar nunca produtos que contenham ácido fluorídrico (HF) e/ou seus derivados, como os “limpa-pedras”,
e /ou produtos de origem duvidosa. Sempre entrar em contato com o fornecedor para os devidos
esclarecimentos. Entrar em contato com o Depto. Técnico da Gail para maiores esclarecimentos.
Obras industriais e/ou que requeiram proteção química: usar rejunte com a resistência
química adequada para cada situação. Seguir as recomendações e cuidados do fabricante
e do Manual Gail de Piso Industrial para proteção, rejuntamento, cura e limpeza das áreas.
Consultar Depto. Técnico da Gail para maior detalhamento quanto à especificação do rejunte
anticorrosivo;
Demais obras: existe no mercado uma gama muito grande de rejuntes específicos
para piscinas, fachadas e pisos. Consultar o fabricante de rejunte para uma especificação adequada.
Seguir as recomendações e cuidados do fabricante e dos Manuais Gail para proteção, rejuntamento,
cura e limpeza das áreas, principalmente quando se tratar de rejuntes coloridos.
O uso da argamassa vai depender do tipo substrato/contra-piso/emboço da obra:
- Concreto: usar
sempre argamassa de cimento e areia. O traço da argamassa de cimento e areia deve ser compatível
com o do concreto utilizado. As normas NBR 9817/87 e NBR 8214/83 versam especificamente sobre
este tipo de assentamento;
- Cimentado ou massa de cimento e areia: pode ser usada argamassa colante
(cimento-cola) tipos AC-II ou AC- III, conforme orientação específica do fabricante da argamassa
colante. As normas NBR 13753/96, NBR 13754/96 e NBR 13755/96 versam especificamente sobre este
tipo de assentamento. Em alguns casos especiais, onde o ataque químico é muito intenso, é
necessário o uso de argamassas anticorrosivas. Entrar em contato com o Depto. Técnico da
Gail para maiores esclarecimentos.
A abertura da junta de assentamento pode variar de 6
a 10 mm, conforme a paginação do revestimento. Em média recomendamos 8 mm, medido na
superfície da placa cerâmica. Utilizar sempre várias linhas perpendiculares para o assentamento,
nunca usar espaçadores plásticos. Ver Manuais para maiores detalhes.
Pisos: seguir corretamente as especificações do responsável pela obra, em termos de caimento;
preparo, espessura e cura de contra-piso; preparo, aplicação e cura da argamassa de assentamento;
diagramação, execução e calafetação das juntas de movimentação; preparo, aplicação e cura do
rejunte (principalmente em piso externo) e paginação do revestimento a ser executada. Informações
e cuidados complementares são encontrados na norma NBR 13753/96;
Pisos industriais: recomendações
específicas para cada obra, conforme projeto executivo;
Parede e fachada: seguir corretamente as
especificações do responsável pela obra, em termos de espessura e cura de emboço; preparo,
aplicação e cura de argamassa de assentamento; diagramação, execução e calafetação de juntas
de movimentação; preparo, aplicação, cura e limpeza do rejunte e paginação do revestimento a
ser executada. Informações e cuidados complementares são encontram-se na norma NBR 13755/96.
Fachadas: nas fachadas a escolha do produto deve atender ao detalhamento
estético desejado e, também, a condições técnicas necessárias para um bom
desempenho. Estas condições técnicas são promover a proteção externa contra
intempéries, não sofrer alteração de cor devido à radiação UV, ter fácil manutenção
e ser resistente a agentes agressivos como maresia, chuva ácida e poluição. Os
revestimentos de fachadas devem ter absorção de água inferior a 6%; nas regiões sujeitas
a temperaturas abaixo de 0°C, é recomendado que esta absorção seja inferior a 3% (maior resistência
ao congelamento);
Piscinas: nas piscinas, basicamente o revestimento deve ter resistência à radiação
UV e aos agentes químicos presentes no tratamento da água. Em piscinas técnicas, como de hidroginástica,
e em degraus é recomendável que o piso seja revestido com placas cerâmicas antiderrapantes. Nos cantos
externos das paredes, piscinas em 'L' e das bordas dos degraus e da piscina, o uso de peças arredondadas
permite maior conforto ao usuário, evitando acidentes;
Pisos: Externos: nestes locais o uso de placas
antiderrapantes é indicado, cujo coeficiente de atrito seja superior a 0,4 , evitando acidentes com
usuários; Internos: não há recomendação específica sobre o grau de aspereza do revestimento; - alto
tráfego (interno e externo): nestes locais o uso de placas PEI 5 (Linha Minerale Rústico) e
Não-esmaltada (Linha Arquitetura Natural) é recomendado;
Industrial: o revestimento cerâmico usado
em indústrias deve atender às solicitações mecânicas e químicas exigidas em cada caso específico.
A Linha Industrial Gail possui placas cerâmicas e peças de acabamento que se adequam a todas as
necessidades das indústrias. As espessuras das placas podem ser 9, 14 e 17 mm, conforme a sobrecarga
mecânica local, tipo de transportador de carga (empilhadeira, palleteira, carrinho, caminhões
diversos, etc) e tipo de roda (metálica, pneumática, borracha maciça, poliuretano, etc). A resistência
química das placas Gail Linha Industrial é bastante ampla, abrangendo quase todos os produtos usados
nas indústrias, principalmente facilitando a assepsia das áreas de preparo de alimentos.
PEI significa 'Porcelain Enamel Institute', que é o nome da instituição que
desenvolveu o método de ensaio de Abrasão Superficial para placas cerâmicas vitrificadas
(esmaltadas). Este ensaio mede o desgaste superficial da camada do esmalte das placas e varia
de 0 a 5, conforme norma NBR 13818.
Abrasão Profunda é o ensaio que mede o desgaste
físico-mecânico sofrido pelo corpo de uma placa cerâmica Não-esmaltada. É um ensaio mais
severo que o PEI, porém não havendo grau de comparação entre ambos. Em termos práticos, em
uma área de alto tráfego, uma cerâmica Não-esmaltada tem durabilidade maior que uma cerâmica PEI 5.